22 abr “O devir da publicidade”, por Clotilde Perez para o Jornal da USP
Em um cenário de pandemia e alerta global sobre a infecção pelo novo coronavírus, os ânimos se agitam e questões começam a surgir sobre os impactos no âmbito econômico, social e também individual. Nesse contexto, as marcas ganham espaço, se manifestando em diferentes formatos, com variados conteúdos e linguagens distintas.
Em artigo para o Jornal da USP, Clotilde Perez lança o olhar à publicidade que vem sendo veiculada durante as semanas de isolamento social que atravessamos, fazendo uma análise do conteúdo, formato e linguagem adotadas pelas marcas nessas comunicações que colaboram para construir o zeitgeist do momento atual.
A pesquisadora enxerga quatro grandes grupos: as marcas oportunistas, as demagogas, as solidárias e as ativistas. Cada uma das manifestações são moldadas de maneira distinta, assumindo diferentes potenciais de sentido e trazendo a reflexão sobre seu papel hoje, de uma “publicidade que se mostra implicada com a pessoa, sem perder os objetivos mercadológicos que a originam. Difícil? Certamente. Utópico? Talvez. Mas o prazer e o sentido de existência decorrentes de fazer parte desta transformação serão extasiantes”.